Síndrome de Down: a importância da atuação da família em conjunto com a equipe multidisciplinar

08/06/2011 18:53

                               Segundo Batista et al. (S/D), a criança com Síndrome de Down apresenta um atraso motor e intelectual, necessitando de estimulação para que possa conquistar as diversas etapas do desenvolvimento, mesmo que mais tardiamente.        Estas crianças necessitam de estímulos de diversos profissionais da área da saúde, como o fisioterapeuta, o fonoaudiólogo, o nutricionista, o psicólogo, o terapeuta ocupacional, entre outros. Cada um estimulando nas suas respectivas áreas. A família é a principal ligação que existe entre os profissionais e a criança com síndrome de Down.                       

                             Conforme Mustacchi (2009) o nascimento de uma criança tem papel muito importante dentro de uma família onde existem expectativas e planos futuros, quando recebem a notícia de que a criança apresenta Síndrome de Down as expectativas do bebê idealizado ficam ameaçadas, muitas vezes perdendo sonhos e esperanças.

 

A família tem papel importante no desenvolvimento motor, cognitivo e emocional da criança. As orientações dos profissionais especializados auxiliarão no ambiente da criança, facilitando seu desenvolvimento e na compreensão dos pais em relação às limitações do filho, podendo estes se tornarestes podendo tornar as habilidadese ate da criança mb criança em conhecer e desenvolver habilidades. colaboradores no tratamento (BOWLBY,1958 apud ARBAITMAN, 1994).

Segundo o Batista et al. (S/D) a criança com Síndrome de Down apresenta um atraso motor e intelectual, necessitando de estimulação para que possa conquistar as diversas etapas do desenvolvimento, mesmo que mais tardiamente. Cada criança se desenvolve dentro do seu ritmo e de sua velocidade, executando, inicialmente as atividades e funções mais simples para depois executarem as mais complexas.

Uma criança com deficiência não é menos desenvolvida que as outras, mas se desenvolve de forma diferente. E isso traz implicações sociais que vão além do aspecto físico, pois interferem no relacionamento da criança com o mundo e com as pessoas. (...) é a experiência social da criança, e não sua incapacidade orgânica em si que modifica o curso de seu desenvolvimento (NASCIMENTO; BARTALOTTI, 2002).

A família tem um papel fundamental na formação da criança. Os pais devem estar disponíveis e com tempo para transformar os momentos de estimulação em ocasiões agradáveis e ricas para todos. E não se esquecer que durante a convivência diária, além de estimular a criança, pode-se também observa-la e entender seus limites e dificuldades (BATISTA et al., S/D).

Estimular é mostrar à criança que ela é capaz, não importando seu ritmo. Para os pais as palavras de ordem são: paciência e persistência.  É preciso destacar que a criança deve ser vista como um todo, além da estimulação motora, devem ser realizados estímulos visuais, auditivos, labirínticos, sempre sob orientação profissional. As atividades devem ser realizadas sempre de forma lúdica, pois o brincar faz parte do desenvolvimento infantil (BRITO).

 (Fisioterapia: orientações às famílias de crianças com síndrome de down de 0 A 3 anos- Monografia autora Daniele Biguelim)